e eu não soube o que dizer
mas fiz um poema:
“minha namorada
no beiral do monte negro em que moro
a vigilante mão de Platão está de plantão
o vento é cabeleira ruiva
o lobo-guará uiva
uma monja despida ora
esponja de luz, mágica frase
o teu pedido de namoro
pôs-me em crise, em crase
namorar contigo seria para mim
como comer com Cervantes, sancho
como comer conservantes, pança”
enfim
Jeferson Giacomelli
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